Diego Martins fala sobre o sucesso de Kelvin e sua carreira de multiartista, no Arena dos Saberes desta quinta (9/10)
Durante a atração Gabriel Chalita também conversa com a empresária Angela Costa
| Foto: Ale Lourenzo |
Nesta quinta-feira (9/10), às 20h, o Arena dos Saberes recebe o multiartista Diego Martins e a empresária Angela Costa. Na edição, Diego relembra a construção de seu personagem Kelvin, da novela "Terra e Paixão", fala sobre o início da carreira artística e revela seus próximos objetivos profissionais. Angela, por sua vez, compartilha a trajetória que a levou a se tornar a primeira mulher a presidir a Associação Comercial do Rio de Janeiro, destacando os desafios de uma empreendedora em um meio historicamente dominado por homens.
Ator, cantor, drag queen e dublador, Diego Martins relembra o sucesso do personagem Kelvin, que conquistou o público ao longo de Terra e Paixão, da Rede Globo, mesmo diante de uma sociedade ainda marcada pelo preconceito. O artista comenta que a criação do personagem foi um processo contínuo e surpreendente, tanto para o elenco quanto para a equipe da novela. "Eu acho que ninguém esperava, na verdade. Nem o Walcyr [Carrasco] - autor da novela - nem os diretores, nem eu, nem o Amaury [Lorenzo]. A gente foi construindo tudo com tanta base no amor [...] Chegou pelo humor, trazendo leveza, e, de repente, as pessoas se apaixonaram pelos dois enquanto casal. Eles acabaram casando no último capítulo", relembra o ator.
Diego também fala sobre o início da carreira, especialmente no teatro, quando os recursos financeiros eram escassos, mas o incentivo familiar foi essencial. "Eu tive o maior dos recursos: o apoio da minha família", diz.
Hoje, busca se consolidar como multiartista, um termo que, segundo ele, representa a essência de seu trabalho. "Existe muito essa pergunta quando as pessoas me veem: 'Você é um cantor que atua? Você...'. Eu sou um artista. Eu vou fazer um pouquinho de tudo. É assim que eu me sinto completo", afirma.
Já no bate-papo com Angela Costa, a empresária compartilha como a perda de seus pais influenciou em sua trajetória profissional. Ela conta que perdeu a mãe aos 11 anos e o pai mais tarde, assumindo aos 21 a responsabilidade de administrar a empresa de transporte do pai, em uma sociedade marcada pelo machismo e pelo patriarcado. "Herdei duas lotações. Reuni toda a classe, quem fazia transporte escolar, e disse: 'Nós precisamos nos unir'. Assim, fundamos a Associação de Transporte Escolar e, depois, o Sindicato de Transporte Escolar", relembra.