Kayblack lança “A Cara do Enquadro” e antecipa potência do que deve levar ao palco do The Town
Rapper lançou o álbum oficialmente em 31 de julho
Foto: Michael Fred |
Foi lançado oficialmente no dia 31 de julho o novo álbum de Kayblack: A Cara do Enquadro e na noite dessa terça-feira (6), um público seleto, selecionado pelo próprio artista, pode ouvir o álbum ao vivo pela primeira vez.
O projeto, que reúne dez faixas inéditas, mergulha nas vivências do artista e propõe uma reflexão urgente sobre o cotidiano das periferias brasileiras. Com lançamento estratégico às vésperas de sua aguardada apresentação no The Town, marcada para setembro, Kayblack antecipa com esse disco a força estética e política que deve levar ao palco do festival.
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Foto: Bruno Silva |
Combinando trap, funk paulista, drill, boom bap e música eletrônica, o trabalho reflete temas como racismo, violência policial, mobilidade social, fé e relacionamentos, sempre a partir de uma perspectiva pessoal, direta e inegociavelmente periférica.
O rapper levou ao palco crianças e até um policial para retratar as letras de suas músicas.
A faixa “Concreto e Aço” traz um trap sobre fé e postura diante da pressão social; “Maldito Papel”, com participação de KL Jay, é uma pancada lírica sobre sobrevivência no sistema; “Pretona”, parceria com Kyan, celebra autoestima e conquistas negras. Ao longo do álbum, Kayblack firma pontes com diferentes gerações e sonoridades, sem jamais perder o fio narrativo da vivência real — e isso é o que dá força ao projeto.
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Foto: Bruno Silva |
O disco também marca um salto na versatilidade artística do rapper, que já vinha se destacando por hits mais voltados ao emocional, e agora adiciona novas camadas à própria identidade musical e visual. A estética do álbum é impactante, o discurso é afiado e a mensagem é clara: o rap continua sendo arma e escudo.
A Cara do Enquadro posiciona Kayblack entre os artistas mais relevantes da nova geração do rap brasileiro. E se o álbum já diz tanto por si só, o que virá no show do The Town promete ser ainda mais inesquecível, não apenas pelo espetáculo, mas pelo símbolo: um artista preto, periférico, versátil e consciente ocupando um dos maiores palcos do país, com o microfone em punho e a mensagem pronta para ecoar.
Foto: Michael Fred |
Foto: Michael Fred |
Foto: Michael Fred |
Foto: Michael Fred |