Djonga prepara show histórico para a véspera do Dia da Consciência Negra em São Paulo

Artista mineiro chega ao Espaço Unimed com espetáculo de lançamento de seu álbum

Foto: Divulgação

Um dos principais nomes do rap atual, Djonga se apresentará na quarta-feira (19/11), véspera de feriado, no Espaço Unimed, com a nova turnê "Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto". Para o show, que o artista tem considrado como "um dos mais especiais da carreira", ele não virá sozinho. O rapper vai trazer para o show em São Paulo a participação especial de Marina Sena, Dexter, Budah, Vulgo FK, Febem, RT Mallone e Samuel Rosa que se juntam a ele ao palco para uma apresentação repleta de representatividade.

O álbum "Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto", que foi indicado ao Grammy Latino como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, é o novo projeto de Djonga. Buscando trazer uma experiência além da música, o trabalho representa performance, imagem, celebração, diversidade e resistência. O rapper promete transformar o palco num grande ritual de afirmação da arte mineira, da arte preta e da arte que nasce na periferia e se espalha pelo mundo.

Mais do que um show, uma experiência que conecta música, ancestralidade e protagonismo negro. A nova turnê do Djonga transforma palco em território de memória, resistência e reflexão sobre desigualdade, representatividade nacional. "A gente vai transformar o Espaço Unimed numa festa de resistência preta. Vai ser simbólico, vai ser bonito, vai ser histórico", comenta Djonga.

Nesse show, o artista leva a responsabilidade de ser uma a força dentro do Hip Hop como um instrumento de transformação social.

Ao colocar o show na véspera do Dia da Consciência Negra, Djonga reforça o papel da arte preta como ferramenta de memória, educação e engajamento social. A noite se torna oportunidade para refletir sobre desigualdade, representatividade e a importância da voz negra no país.

A nova montagem de Djonga expande o palco para um território cênico: performance, imagem e celebração funcionam como camadas da mesma narrativa, transformando o concerto em manifesto vivo. A estrutura (vídeos, transições, silêncios e a presença de performers) confere dimensão teatral à apresentação com atos, clímax e desfechos enquanto os temas que atravessam o repertório (questões sociais, raciais, afetivas, masculinidade, cura, família, pertencimento) ganham corpo em cena. 

Ao longo do set, corpo e crítica caminham juntos: performances que surgem das letras ganham novas leituras no palco - da ballroom/vogue à dança de rua, da delicadeza à explosão - compondo imagens que questionam padrões, relações e estruturas que atravessam a experiência negra no Brasil. A dramaturgia é construída coletivamente e costurada por um desenho musical que valoriza a musicalidade mineira, com coral em momentos-chave e metais que pontuam a catarse. 

O show apresenta o repertório do álbum “Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto” em sua potência máxima: banda completa, pulsação de palco, e a assinatura sonora que faz do projeto um dos marcos do rap nacional em 2025. Lançado com impacto nos streamings (mais de 40 milhões de plays na estreia e posição entre os seis álbuns mais ouvidos do mundo na semana de lançamento), o disco ganha, ao vivo, nova dimensão: coral, metais, beats e camadas cênicas que ampliam a experiência para além do som. 


SHOW DE LANÇAMENTO QUANTO MAIS… 

A data em São Paulo na véspera da Consciência Negra reforça o sentido do espetáculo: arte, memória e futuro no mesmo palco. Em uma cidade que respira encontros e contradições, Djonga propõe rito e festa, diálogo e provocação, convidando o público a atravessar a noite como caminhada de afirmação: quando a fome é de vida, de caminho e de transformação, a música vira encruzilhada e segue em frente.

Garanta seu ingresso e venha viver esta nova experiência no Espaço Unimed, no dia 19 de novembro.