Ludmilla e Brunna Gonçalves terão filha nos EUA: entenda como será a nacionalidade da família
O casal revelou que terá sua primeira filha, Zuri, em Miami
Foto: Reprodução |
Ludmilla e Brunna Gonçalves anunciaram a gravidez da dançarina num show da turnê Numanice #3, em São Paulo, e desde então especula-se onde o casal teria a bebê. Elas logo revelaram que seria em Miami, nos Estados Unidos, onde Ludmilla comprou um apartamento avaliado em R$13,5 milhões.
Todo o processo de fertilização, inclusive, foi feito numa clínica em Miami e até o quarto da bebê já está montado no apartamento das mães. Mas a grande questão é: como ficará a nacionalidade da família?
Nacionalidade de Zuri
De acordo com a 14ª Emenda da Constituição dos EUA, todas as pessoas nascidas nos Estados Unidos são cidadãos dos Estados Unidos, ou seja, a filha de Ludmilla e Brunna, ao nascer, será cidadã americana com os mesmos deveres e direitos que quaisquer outras pessoas que tenham nascido no país, independente da nacionalidade de seus pais.
Um desses deveres é o pagamento de impostos por proventos recebidos tanto fora como dentro dos Estados Unidos, prática conhecida como Taxação Internacional. Isso significa que Zuri terá de arcar com os devidos impostos de todos os seus ganhos monetários, que excedam o mínimo requerido pelo Internal Revenue Service (a Receita Federal dos EUA), provenientes de qualquer lugar do mundo, o que a fará ser vítima da chamada "dupla taxação", caso a família opte por viver no Brasil.
Para Zuri ser considerada brasileira, já que ambas mães são brasileiras, o casal deve pedir o registro de cidadania da recém-nascida no Consulado do Brasil em Miami, garantindo à filha dupla nacionalidade, que é muito comum no Brasil.
Nacionalidade de Ludmilla e Brunna
A nacionalidade do casal mantém-se intacta: brasileira! Zuri somente poderá transmitir a cidadania americana para as mães ao completar 21 anos. Com a cidadania, vem o direito de residir no país. Isso não as impede, entretanto, de se submeterem a quaisquer outros tipos de processo de imigração.
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Ludmilla e Brunna na Disney / Foto: Arquivo Pessoal |
Donald Trump e a política de imigração
A 14ª Emenda da Constituição dos EUA é datada de 1868 e foi criada após a Guerra Civil Americana (1861-1865), para que os escravos livres proveniente dos Estados Confederados da América (a porção sul do país, derrotada na guerra) pudessem ter cidadania americana após o país ser reunificado novamente. Desde então, quaisquer pessoas nascidas nos Estados Unidos são cidadãos americanos e nenhuma outra lei proíbe isso, mas há algumas exceções, que não são aplicadas à filha de Ludmilla e Brunna.
Logo no começo de seu governo, o presidente americano Donald Trump tentou reverter esse tipo de cidadania com um de seus pacotes de decretos. Os apoiadores do magnata chamam essa prática de anchor baby, literalmente traduzido como bebê âncora, que é um termo derrogatório indicando que pessoas não-residentes dos EUA dão à luz em solo americano para assim ganhar a cidadania e o direito de residir no país. As leis de imigração, entretanto, não são bem assim e para alterar uma Emenda Constitucional, geralmente um presidente, que é chefe do executivo na maioria das repúblicas, precisa de aprovação do Congresso ou Parlamento do país. Sendo assim, Donald Trump não conseguiu reverter essa lei como queria, pelo menos por enquanto.
Gravidez de Lud e Brunna
A gravidez de Brunna foi anunciada num show de Ludmilla em São Paulo. O gênero do bebê foi revelado em 17 de dezembro também pelo casal.
Elas fizeram a fertilização ROPA, isto é, um óvulo de Ludmilla foi fecundado pelo sêmen de um doador e transferido para o útero de Brunna.
A expectativa é que Zuri nasça nas próximas semanas.