"ULTRAVIOLENCE", DE LANA DEL REY, COMPLETA 10 ANOS

Terceiro álbum de estúdio da americana já vendeu mais de 2 milhões de cópias
Por: Mateus Buzzo

Foto: Neil Krug / Interscope Records

O terceiro álbum de Lana Del Rey, "Ultraviolence" (Interscope, 2014) completa 10 anos e ainda é considerado um dos melhores de sua carreira.

Com sonoridade psicodélica e influências do rock clássico, "Ultraviolence" trouxe singles avassaladores na carreira de Lana, que já estava colhendo bons frutos com seu segundo álbum, "Born to Die" (Interscope, 2012). 

Quatro foram os singles de trabalho: "West Coast" presta homenagem à Costa do Pacífico, nos Estados Unidos, que engloba estados como Washington, Alasca, Havaí e a tão amada por Lana, Califórnia. "Shades of Cool" fala de um relacionamento amoroso com um homem que não pode ser consertado. "Ultraviolence" que fala de uma relação amorosa desgastada e sofrida. E "Brooklyn Baby", uma música sátira sobre a cultura hipster americana.

Outras canções também foram muito bem avaliadas pela crítica e pelos fãs como "Cruel World", a maior do álbum com quase sete minutos, "Sad Girl" que trata sobre a outra mulher num caso de affair, e "Fu***d My Way Up to the Top" onde Del Rey retrata inicialmente uma mulher cuja mídia a acusa de ter um estilo inautêntico, mas que no final, virou famosa justamente por conta disso. Lana chegou a deixar subentendido que a letra seria sobre ela própria, mas nunca confirmou de fato. 

Responsável por uma mudança brusca na estética e no estilo de gravação de Lana Del Rey, mas mantendo sua essência como artista, "Ultraviolence" continua vendo sucesso até hoje, já que em abril voltou ao top 10 dos álbuns mais vendidos na Croácia e alcançou o número 2 dos álbuns mais vendidos em disco de vinil nos Estados Unidos, com a volta do formato analógico às prateleiras.

Dez anos depois, "Ultraviolence" ainda segue com temas e letras atemporais.

Foto: Neil Krug / Interscope Records

Foto: Neil Krug / Interscope Records

Foto: Neil Krug / Interscope Records